quarta-feira, 3 de outubro de 2018

Sonhos de um Menino

Cap. 04

Tirar o pó do rosto como maquiagem vencida, em pleno calor, pelo suor dos movimentos compassados da estrada empoeirada, ou pelo orvalho nas andanças da noite, são atos simples e insignificantes para um menino andarilho que anseia pelo futuro. Flores do campo, espinhos, a solidão da ausência, nada o faria desanimar, a não ser continuar com a caminhada. Ao entardecer, cansado, deitei-me ao tronco de uma árvore frondosa, com raízes fortes para suportar o diâmetro de sua copa. Em fração de segundos, adormeci, e quando acordei já era noite e pude contemplar as estrelas brilhando no céu, pareciam tão distantes e ao mesmo tempo próximas, dando a sensação de vizinhos com suas lamparinas acessas, sinalizando a presença de vida. Tudo era calmo, os contrastes da escuridão em segundo plano com o brilho das luzes das lamparinas e das estrelas no céu me faziam pensar, em qual mundo gostaria de viver. Logo adormeci de novo e no outro dia ao ser acordado pela luz do sol, pude perceber que não estive sozinho naquela noite; tinham muitos habitantes na árvore: os ninhos de barro e ceras, parecidos com cupinzeiros; formigas se alimentavam da seiva das plantas, fazendo da árvore a sua morada.

Nesta manhã de aurora,
Os raios de sol a brilhar,
Resplandecendo a natureza,
Para outro dia que virá.





Autor: Paschoal Palombino Primo – 26-9-18

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Esperança

Capt. 3



imagem do Google
Continuando a caminhada pela estrada da vida, me deparei com muitas situações, que poria em prova, resistência e coragem para continuar. As temperaturas quentes, às vezes, formando pequenos redemoinhos, que levantavam colunas de poeira vermelha, cobrindo em manto, o corpo, turvando as vistas, gerando sensações de embarque no túnel do tempo, na velocidade de um carro beirando aos 80 km por hora. O corpo leve e solto, como se estive viajando sem sinto de segurança, flutuando no pequeno espaço arquitetado pelo grande mestre celestial. Lá se vai o menino com seus sonhos, vagando, perdido na solidão. Tudo era passageiro, apenas um redemoinho e nada parecia abalar sua vontade de prosseguir na caminhada. Sacudir a poeira do corpo com as próprias mãos, limpar o pó dos olhos com água estocada em pequeno cantil que carregava amarrado na cintura, tudo pronto para novas aventuras... Aguardem próximos capítulos.




Quem não vê passarinho voar,                                   
Pode ver estrela nascer.
O sol se põe no horizonte,
Na busca de um bem querer.
Vagueia no espaço menino,
Perdido na solidão...


Autor: Paschoal Palombino Primo – 12-9-18

domingo, 2 de setembro de 2018

A Estrada da Vida


 ESPERANÇA - POR PASCHOAL PRIMO


Nesta manhã de quarta feira, fechei os olhos diante do computador e me imaginei na estrada da vida, vagando por caminhos ainda não conhecidos. A estrada era cumprida e tortuosa, o chão era perfeito, esculpido pelas enxurradas provocadas pelas chuvas abundantes de verão, as valas eram perfeitas para o cordão das formigas que levam alimento para a colônia. Nos barrancos da estrada podiam-se ver os calangos, verdinhos, ágeis como um piscar de olhos; era a natureza, majestosa, opulenta, e que me fortalecia com sua energia telúrica, me fazendo caminhar sem perder a força. Mas para onde vou? O que deseja este andarilho? Aguardem próximos capítulos.




Desejo a paz sem perder a calma,
No infinito amor que a vida nos faz.
Em meio à escuridão, à esperança,
O silêncio da alma reflete a dor na solidão da estrada.

Autor: Paschoal Palombino Primo – 29-8-18

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Lembranças dos anos 90


Homenagem ao amigo Claudino de Lucca


Momento de emoção para o Claudino de Lucca e para mim, na época integrante do Grupo Pampa. 

Uma justa homenagem ao Claudino quando foi agraciado por uma cadeira na Academia de Letras da Grande São Paulo, na noite de 20 de setembro de 1995. Cadeira 38 - Patrono Mário Quintana. Na foto sentado Pref Tortorello - na flauta Amilcar Lobosco - Prof. Mário Simon, eu, Paschoal Primo em pé com o violão e o novo acadêmico Claudino de Lucca, cantando emocionado com o seu  violão, um clássico feito a mão pelo lutier José Egídio de Oliveira (um mestre). 

Um forte abraço a todos os amigos admiradores do meu trabalho e aos amigos do ex-grupo Pampa.




terça-feira, 14 de agosto de 2018

ESPERANÇA

Cap. 1

Hoje, acordei e tive um desejo enorme de mudar, buscar novos horizontes, tornar a sonhar novamente como menino, que em sua imaginação transforma-se em seus super-heróis, o pai na figura de protetor, ou outros desejos que o torne alguém notável no futuro. A vida passa, mas os sonhos continuam. O que ele será? Haverá sempre um chamado e surgirá um desejo de mudança e atender o clamor do coração, que anseia viver novas emoções, quem sabe, descortinar-se do manto que ainda oculto, trará novas formas de experimentar as maravilhas que a vida nos proporciona. Que sonho será esse? Qual e onde será esse lugar? Aguardem próximos capítulos...

Um coração que sofre,
Uma voz que cala,
Um pensamento que vai,
Uma luz que apaga,
Delineando a morte,
Silenciando a mente,
Envolvendo o espírito,
Nesse corpo ardente.

Autor: Paschoal Palombino Primo – ano de 1982.




sexta-feira, 10 de agosto de 2018

Homenagem a Rolando Boldrin


 Manhã Bonita


Falar de Rolando Boldrin é “chover no molhado”. Sua história e trajetória passam pelo teatro, cinema e televisão e são conhecidas por muitas pessoas. Atualmente, com seu programa Sr. Brasil na TV cultura, Boldrin continua encantando seus admiradores, declamando, contando causos, cantando e apresentando artistas em diversas linhagens musicais. Sou um admirador do seu trabalho. Em 1982, tive a grata satisfação de me apresentar com o Grupo Pampa no Programa Som Brasil da rede globo, que era transmitido aos domingos pela manhã. Como homenagem a esse grande artista brasileiro, canto a música Manha Bonita que fez parte da trilha sonora da novela Cabocla da Rede Globo. (CD – 2004).


                               Uma adaptação da interpretação por Paschoal Primo.


quinta-feira, 9 de agosto de 2018

19 ANOS COM MEU AMOR.



Queridos amigos, hoje quero compartilhar com vocês minha alegria e felicidade. Eu e a Jocasta estamos completando 19 anos de convívio conjugal. 

O início 


1999 - 

São quase vinte anos de encontros, às vezes desencontros, mas todos na direção do aprendizado da vida a dois. 

Namoro 

2000
2002
2001

 
 



Casamento 



2003


Com certeza em todos esses anos de convivência, em nosso jardim nunca faltaram flores e amor. 
2004
2005


2007

2006
2008
2009

2010
2011
2012


2013


2014
2015

2016




2017




2018
                         

 Agradeço a Deus por tê-la ao meu lado, linda e  com o espírito de anjo bom, para que nossa colheita seja fértil no amor e paz. Beijos para você meu amor.




Paschoal 9/8/18

Sonhos de um Menino

Cap. 04 Tirar o pó do rosto como maquiagem vencida, em pleno calor, pelo suor dos movimentos compassados da estrada empoeirada, ou pelo o...